Illusion - Capítulo 2

Coé cambada?! Primeiramente, quero dizer obrigada. Obrigada a vocês, PESSOAS QUE COMENTAM, por me dar motivação de postar aqui, só continuou aqui por vocês. Segundo, como vocês sabem, minha vida é uma correria: treino, colégio, curso, ginástica e bá bá bá... tenho bastando difilculdade de postar aqui sempre, diariamente. Não vou abondar aqui, JAMAIS, mas tenham calma que de repente irei postar. E o fic Little Things irá continuar e estou preparando verdadeiras emoções, então não me abandone. Se quiserem falar comigo, vem pelo twitter. Fã clube: @mefeatmattheus ou o pessoal @juulianadelgado. Amo vocês!

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Respira Megan, respira.

- Oi, Parker - Neymar disse enquanto colocava seu material, que não era muita coisa, na minha mesa. Ele sabe meu sobrenome, senhor.
- Oi - tentei dizer mas minha voz saiu falha. Logo observei ele se sentar do meu lado. A bancada era meio pequena, então, meio que nossas pernas se encostaram debaixo da mesa.
- Sabe que eu sempre percebi você? Assim, sempre nos cantos lendo um livro ou com aquela sua amiga - ele disse e só faltou eu ter um infarto ali na sala. Minha nossa senhora, então quer dizer que ele sabia da minha existência?
- Sério? - perguntei com a voz falha novamente. Dava pra ver de longe meu nervosismo. 
- Claro - ele deu um sorriso gentil. Ah, esse sorriso. Nunca imaginei que o veria tão de perto - mas então, como anda os namorados? 
- Inexistentes - falei em um nível máximo de vergonha e ele riu. Meg, se acalma, você é muito nova pra morrer.
- Eu achei que uma menina como você tivesse algum peguete - ele riu enquanto dizia e corei. Merda. Eu não ia dizer pra ele que nunca tinha beijado na vida.
- Que nada, os meninos de hoje em dia só ligam pra peito e bunda - joguei na cara e pudê perceber que ele ficou desconfortado.
- Nem todos - ele tentou se defender e logo deu um sorriso ingênuo. Pena que ele é um desses meninos que só liga pra aparência, porém, ele não confessa - mas você não deveria se preocupar com isso... Vai que debaixo desses casacos enormes de moletom que você coloca há uma garota com uns peitinhos durinhos e fartos - ele falou na maior normalidade possível. OQUE???? Okay, anota ai: ele não tem a mínima vergonha de falar a respeito do corpo das garotas na frente delas. Mas eu não ligo. Eu sou dele. Então, ele pode fazer o que quiser comigo.
- Nossa, obrigado pela belas palavras - falei fingindo ter sido ofendida.
- Desculpa, mas não era a minha intenção falar isso - ele se desculpou - eu pensei que você fosse atirada e vadia como as outras que eu converso - ele falou verdadeiramente e por um milagre eu não cai da cadeira. ESCUTARAM? Eu, Megan Parker, não sou como as outras. Aiminhanossasinhora, cadê o ar nessas horas?
- Hum... - miei timidamente. A verdade é que eu queria puxar papo com ele e saber mais e mais sobre ele. Mas eu não conseguia.
- Senhor Júnior e senhorita Parker vocês estão atrapalhando a minha aula - ouvi o professor reclamar. Logo olhei para Jess, que me olhava de volta. Ela simplesmente bufou e fez um sinal negativo com a cabeça. É, eu tenho que me desculpar com ela.
- Desculpa, professor - desculpei-me e Neymar ficou calado. Era de se esperar, já que ele e o professor Oliveira não se entendem.
- Está desculpada, da próxima eu vou ter que levar vocês dois para a diretora - ele falou antes de voltar a escrever no quadro. Por mais que o professor Oliveira fosse bonito, ele ás vezes conseguia ser muito chato. E hoje era um dia.


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- Ei, Jess - cutuquei Jessie que estava sentada em um banquinho no lado de fora da escola, já que nós todo dia íamos embora com a mãe dela - por favor, olha pra mim - supliquei e ela continuou olhando a estrada vazia - vai Jess, por favor - implorei com uma voz manhosa. Ela continuou na mesma posição, sem ao menos mover um músculo. 


Sentei do lado dela no banco de madeira e me ajeitei, ficando de lado.


- Você sabe que nossa amizade é tudo pra mim, néh? - eu falei calmamente e pudê escutar ela sussurrando "e a única" mas eu ignorei. A verdade é que eu não tinha outra amiga e ela o mesmo - o que eu tenho que fazer pra você falar comigo? - perguntei.

- Se você realmente se importasse com a minha amizade deixaria de lado esse garoto que mal olha pra você - ela falou rapidamente em um tom alto o que me fez dar um pulo de susto.
- A questão é que você é tudo pra mim - falei - só que o que eu sinto por ele é imenso, algo que eu não consigo explicar - falei em um tom choroso e ela finalmente olhou pra mim.
- Eu entendo que você realmente ame ele, mas... - ela deixou as palavras se perderem - enfim, eu só quero que você se concentre mais na sua vida, não na dele - ela falou em um tom de "mãe protetora".
- Se eu prometer que vou tentar parar de pensar nele por no máximo 1 minuto você volta a falar comigo? - perguntei e ela virou a cabeça pra frente. Olhei na direção que ela olhava e pude ver o carro da mãe dela se aproximando.
- Se eu dissesse não, do mesmo jeito eu teria que te aguentar diariamente - ela disse em um tom engraçado e pude ver um sorriso brotar nos lábios dela.
- Te amo mais, boneca - a abracei e escutei a mãe dela buzinar.
- Eu te amo muito mais, pequena - ela retribuiu o abraço e nós no levantamos do banco e fomos em direção ao carro da tia Lucy.

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- Mãe, cheguei - gritei ao fechar a porta de casa. Minha mãe é uma mulher de 57 anos, porém, tem a saúde de uma pessoa de 110 na beira da morte. Ela não consegue andar e fala palavras dissílabas, no máximo. Pelo o que ela me contou quando eu era mais nova é que a família dela julgava ela por ela ter quase 40 anos e nunca ter engravidado e muito menos ter se casado. Então, ela pediu pra que um cara qualquer tentasse engravidar ela, até que ela conseguiu, porém, foi mais julgada ainda por ser mãe solteira ter dado pra qualquer um. Essa é a razão pela qual eu não conheço meu pai e nunca tive nenhum contato com a família. Como minha mãe sempre disse, a família dela via-nos como "lixos" e "mal-amadas". Mas eu nunca liguei pra isso. Eu amo a minha mãe mais que tudo e não há integrante da família que irá mudar isso - mãe, a senhora quer tomar banho agora ou quer almoçar primeiro? - perguntei ao me aproximar dela que estava deitada no quarto com a televisão ligada.
- Almoço - ela respondeu no tom de sempre. Baixo e calmo, como se fosse um sussurro.
- Ok, vou lá preparar a comida - falei com um sorriso no rosto e dei um beijo na testa dele, indo em direção a cozinha.

Preparei uma sopa de macarrão, assim ela não teria dificuldades de comer. Coloquei um pouco da sopa em um prato e coloquei o prato em cima de uma bandeja, levando a mesma até o quarto dela. Coloquei a bandeja em cima da mesinha de cabeceira que tinha e peguei o prato me sentando na cama, na intenção de levar a colher até a boca dela.
- Não - pude ouvir ela murmurar baixo - sozinha - sussurrou e olhei pra ela apreensiva.
- Sozinha, mãe? - reclamei - nós já conversamos sobre isso... A senhora não vai cons... - antes que eu pudesse terminar de falar ela pegou o prato das minhas mãos e apoiou na barriga dela, logo, ela encheu a colher de sopa e levou até a boca lentamente.
- Eu consigo - ela miou baixinho antes de enfiar a segunda colherada na boca. Eu apenas sorri. Era bom ver que ela tinha força de vontade.
- Ok, mas mesmo assim eu vou ficar aqui e observar você - falei e ela me olhou com aqueles olhos castanhos claros.
- E você? - ela sussurrou e eu suspirei.
- Não se preocupe, eu não estou com fome... Eu vim comendo biscoito com a Jessie no caminho de casa - falei sorrindo sem amostrar os dentes.

Era tão engraçado a situação que eu me encontrava no momento. Não em relação ao Neymar ou a Jessie, mas sim, em relação a minha mãe. Só de pensar que a menos de 2 anos atrás ela ria, brincava e até mesmo corria. Era como se ela tivesse mais energia que eu. Mas, hoje ela se encontra em uma cama no leito de morte. Tudo por causa de um derrame. E sim, eu já tentei convencê-la de fazer um tratamento ou até mesmo fazer uma consulta, mas sempre era a mesma coisa. Ela nunca quer ir e nem se quer deixa eu chamar um médico pra vir até a nossa casa. A verdade é que ela nunca gostava de gastar dinheiro, apesar de ganhar um boa grana da aposentadoria. Eu completamente não sei onde ela enfia tanto dinheiro assim. Mas duas coisas são certas: o seu mundo pode desabar quando você menos espera e as coisas podem mudar radicalmente em um estalar de dedos.

ESSA HISTÓRIA NÃO É AQUELAS QUE VOCÊS ESTÃO ACOSTUMADAS A LER... VAI TER UMA HORAS QUE AS COISAS VÃO MUDAR COMPLETAMENTE SEM AO MENOS VOCÊS ESTIVEREM PREPARADAS.

CRÉDITOS  A MINHA CABRITA


11 comentários:

  1. continua pq já tô apegada a essa fic kkkkk <3

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  2. top , muito perfeita a sua web serio . Quero mais !!

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  3. Ju, se continuar a plagiar a minha história eu vou ficar puta contigo... -Thay aqui

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  4. Continuaaa...
    Amando mais a cada capitulo...
    Essa imagine promete *o*

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  5. quaal é o nome da musicaa qe esta na sua Playlist "só da minha best ;D?????????

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  6. Continua ! Tô adorando ! huashuas
    ee endica para mim fazendo o favor ?
    http://pftfantasias.blogspot.com.br/
    Beijoox lindaa !

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