Little Things - Parte 6

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~Villu Becker no comando
 Cheguei em casa e dou te cara com meu pai que estava sentado na poltrona assistindo futebol americano tomando chocolate quente.
Villu: Ué, vocês não voltariam amanhã?
Cristiano: Sua mãe ficou.
Villu: Então porque veio? -sentei na poltrona ao lado.
Cristiano: Filha... -tirou os olhos da TV- me promete que nunca irá se esquecer de mim?
Villu: Hãm? Que bobagem é essa?
 Ele colocou a caneca na mesinha ao lado e se virou ficando de frente a mim.
Cristiano: Eu amo muito a sua mãe, ela é tudo pra mim. Ela é a mulher que eu escolhi pra ficar junto pro resto da vida -consegui sentir o verdadeiro sentimento nas suas sinceras palavras- De um tempo pra cá, a empresa perdeu funcionários e tive que trabalhar reforçado, e sua mãe mudou comigo. Até você e o Thiago mudaram comigo, mas é tudo por trabalho...
Villu: Pai...
Cristiano: E sua mãe me traiu.
 Como assim? Mãe? Traiu? Meu pai? Logo o meu Cristiano  Becker? 
 Eu senti a dor que meu pai estava sentindo e não consegui segurar as lágrimas. Queria tomar as dores dele ou talvez ela pudesse sair junto com as lágrimas. Eu abracei ele forte. Muito forte.
Villu: Desculpa por ter suspeitado de você. -sussurrei no seu ouvido- Te amo, pai.
 Minha vontade era enorme de fuzilar a minha mãe. Jamais pensei que ela, logo ela, faria isso.
Cristiano: Filha, vem cá. -desfez o abraço e se levantou- Tenho uma coisa que acho que você vai gostar.
 Fiz o mesmo que meu pai e fomos em direção a garagem que fica na parte de trás da casa. No corredor da garagem ele mandou esperar. Dois minutos depois aparece meu pai com uma chave balançando na mão.
Cristiano: Você merece. -E sorriu.
 Poso ter julgado o meu pai, o desrespeitado, suspeitado mas pai é pai. Não é só porque ele me deu um carro ou qualquer coisa, não. E ele está sofrendo. Corri até ele e o agarrei completamente.
Cristiano: Bora das uma volta?
Villu: Partiu.
 Peguei a chave de suas mãos e entrei no meu novo carro C3 vermelho metalizado =) tipo,TOP! E o resto da minha noite foi ao lado meu pai.
 Liguei pro Mattheus 1001 vezes dava caixa postal e ele também não ligou. Então, deixei pra lá.
 Amanhã é uma obrigação de eu ir na Nathália, ninguém vai desviar o meu caminho. Ela tá precisando de mim. Eu acho. Estou bem cansada e acabei pegando no sono rápido.
 Filho da put*! Quem é o pivete que tá me ligando? Ainda por cima interrompendo o meu sonho em Londres *--* maldito desconhecido.


Incio de Ligação
Villu: Alô? -sonolenta
xXx: Violetta Becker?
Villu: Quem é?
xXx: Na próxima vez que você chegar perto do Júnior você está pedindo pra morrer. Estou de avisando e te a concelho a ficar BEM longe dele.
Fim de Ligação

 Quando ia retrucar a 'ameaça' que a mulher, se fosse pelo menos tinha voz, a ligação desligou.
 Isso foi trote? Engano? Vou pegar esse animal e dar um tiro, bem, quando eu descobrir quem é. Meu sono era  tanto que nem liguei.
 Acordei às 08:30, tomei meu café e fui pra Nathália. Deixei um bilhete pro meu pai.

~Neymar Júnior no comando
 Quando cheguei em casa não tinha mais nenhuma caixa lá, minha mãe disse que móveis, acessórios e tal foram pra Ipanema e que vamos sair de manhã. Ai eu me pergunto: não iamos daqui a uma semana? Psée, não entendo.
 Passei na Jade, não pra me despedi porque sempre vamos nos encontrar. O carro dos meus pais estava em frente lá de casa e fui ao encontro dele. Mas antes apareceu a Laryssa, uma garota que já peguei, no caminho.
N.Júnior: O que você quer? -revirei os olhos
Laryssa: Hmmm... -mexeu no meu cordão- que tal um beijo?
N.Júnior: Laryssa -tirei o braço dela diante do meu peito- Entenda, só porque eu te beijei uma vez eu te quero. Além, você que me beijou.
 Sai da frente dela e continuei andando, ela gritou:
Laryssa: Quem é Violetta Becker?
 Como ela soube da Violetta? Deixei pra lá e entrei no carro. Logo depois meu pai me deixou na casa do Lucas para pegar meu carro e passou o endereço.
Lucas: Fala, moleque. -disse abrindo a porta
N.Júnior: Coé, parceiro -aperto de mãos
Lucas: Po cara, quem é aquela garota que estava com tu ontem? -disse enquanto estávamos indo até o carro.
N.Júnior: Quer saber porque?
Lucas: Coé, cara, relaxa.
N.Júnior: Amigo do Rodrigo, Violetta. -disse respondendo sua pergunta. Peguei a chave do carro que estava numa prateleira.
Lucas: Gostosa abeça ela.
N.Júnior: Pode calar a boca. -entrei no carro e liguei-o.
Lucas: Que isso! É sua nova namoradinha?
 Lucas é gente boa demais, só que as vezes passa dos limites, tipo agora. E minha vontade era fuzilar ele. Não sei porque, fiquei irritado.
 Não respondi com a intensão de não ficar mais irritado e sai com o carro. Meu carro é o Tuncson. Botei o CD do Sorriso Maroto, fechei os vidros, liguei o ar e fui rumo a minha mais nova humilde residência.
 Duas horas depois, já em Ipanema, estava perdido com um papel na mão tentando encontrar o condominio. 

~Villu Becker no comando
  Dei uma força para Nathália, pegamos a Anna e fomos ao shopping. Na estrada, o sinal fechou, estou atrás do primeiro carro. Era um cruzamento. O carro à minha frente acelerou. No outro carro que estava com o sinal aberto, da transversal, vejo o Júnior. O carro à minha frente avançou o sinal e bateu. Bateu. Bateu no carro com o Júnior.
Villu: NEYMAAAAAAAAAAR! -gritei.
 Abri a porta do carro e corri em direção ao acidente. O outro carro pegou na lateral, na porta do Júnior. Acho que foi por isso que o airbag não abriu. O local do acidente já estava com bastante gente em volta. Subi em cima do caput do outro carro e sentei sobre os calcanhares em frente a janela que o Júnior estava. Percebi que seu rosto estava com sangue.
Villu: Jú, você tá bem? -disse colocando as mãos sob ele.
N.Júnior: V...Villu.
Villu: POR FAVOR, ME AJUDEM! -gritei desesperada.
 Percebi, também, que não era só o supercilio que estava sangrando, o nariz e o lábio inferior  também. Já contei que tenho pavor de sangue? Pois é =(
  Uns 3 homens se aproximaram, desci do caput do carro e ajudei a afastar o outro carro para retirar o Júnior.
 Um veículo da polícia estava no local. O motorista que estava no outro carro está consciente. Mas o Júnior, não. Logo em seguida, uma viatura da ambulância chegou e pôs o Júnior para dentro e fez os primeiros socorros. A ambulância partiu pro hospital. Nathália e Anna ficaram no local, como testemunhas, juntas com os policiais e o motorista. Outro motorista, velho, que presenteou o acidente me ofereceu uma carona pro hospital. Aceitei.
Villu: Você me deu um susto, sabia?
 Disse ao entrar na sala de emergência onde o Júnior estava. Tinha curativos no supercílio direito, no lábio e ele segurava um algodão onde estocava sangue no nariz. Ele me avistou e sorriu.
N.Júnior: Juro que não foi minha intensão. -riu
 Sentei na cadeira ao seu lado.
N.Júnior: Tô muito feio, Villu?
Villu: -ri- Se fosse você não sai mais de casa.
N.Júnior: Tá falando sério?
Villu: Não,Jú, relaxa.
N.Júnior: Você viu o acidente?
Villu: Sim.
N.Júnior: Recebi um presente de ''boas vindas'' -fez aspas com as mãos.
Villu: Como assim?
N.Júnior: Vou morar aqui em Ipanema agora.
Villu: Tá falando sério?
N.Júnior: Villu... -olhou nos meus olhos- eu bati a cabeça mas não a ponto de trocar as coisas.
Villu: Você estava inconsciente quanto te resgatei, tá beleza?
N.Júnior: Você? Resgatou? Eu?
Villu: -dei um tapa de leve no braço dele-. Idiota!
 Fomos interrompidos por sua mãe e seu pai que entraram na sala. Fiquei ali por mais uns 5 minutos e me retirei. Falei com as meninas, peguei um táxi e fui pro Subway onde elas estavam.
Villu: Hello! -disse sentando nas mesinhas
Anna: Tá, o que foi aquilo?
Villu: Aquilo o que?
Nathália: Lerda. -riu pra descontrair
Anna: Você não falou pra gente que conhecei além do gato do Rodrigo.
Nathália: Falou como se não tivesse namorado. -referindo a Anna
Anna: Olhar não arranca pedaço.
Nathália: Ser fiel também não. -se levantou e foi pagar os sanduíches
Anna: Quem é Neymar Júnior?
Villu: Um garoto que conheci.
Anna: Pensei que fossemos amigas.
Villu: Tá bom, Anna Carolina -levantei- não quero me estressar com você.
 Peguei a chave do meu carro que estava na mesa e entrei no mesmo, esperando as meninas.
[...]
Kátia: Boa noite, meus amores. -disse mamãe chegando em casa, se referindo a mim e ao Thiago.
 Estava deitada no sofá com as pernas em cima do encosto, assistindo jogo do Chelsea. Thiago e meu pai estavam jogando baralho. ~perdição~
 Thiago: Boa!
Mamãe percebeu o clima e foi direto ao ponto.
Kátia: Ué, o que foi? -pôs a sua bolsa sob a mesa de jantar
Villu: Pelo simples e imperdoável fato -fiquei de pé- de você trair o papai.
Kátia: Do que você está falando, Violetta? -fez expressão de desentendida
Villu: Seja mulher e assuma.
Kátia: Rá, falou a garota que tem...
Villu: 19 anos. - a interrompi continua a frase.
Kátia: Violetta, volta aqui, Violetta.
 Ignorei minha mãe e subi pro meu quarto. As vezes, o silêncio é a melhor responta. O dia nem acabou e já foi a maior barra pra mim: Ver um amigo -se posse chama-lo de amigo, afinal, tem dias que se conhecemos- sendo atropelado e ver sangue. Isso mesmo, sangue. Se um dia eu encontrar a Eva vou dar uns bons tapas na fuça dela por inventar essa parada de sangrar todo mês. Não vejo a hora de entrar na menopausa. 
 E o Mattheus me esqueceu.
 Acabo de me banhar, faço uma trança, ponho essa ROUPA. Desço. Meu pai estava na sala assistindo, obviamente, futebol americano.
Cristiano: Aonde vai, Villu?
Villu: Preciso sair, pai, meu dia não foi agradável.
Cristiano: Se quiser conversar depois.
Villu: Ok.
 Peguei meu carro e fui em direção ao Resto Bar -um bar muito famoso de Ipanema- Cheguei lá e avistei uma mesa vazia no fundo. Sentei e pedi uma bebida. Avisei as menias que estava ali, e 15 minutos depois elas chegaram.
Villu: Estava esperando vocês chegarem para ir ao banheiro.
 Levantei e fui ao banheiro. Uma garota entro logo depois. Fiz minha necessidade, sai do guichê e a garota ainda estava ali, parada encostada na parede. Em frente ao espelho, retoquei meu batom.
 A garota apareceu atrás de mim, em uma certa distância, também se olhando no espelho. Ela fez um movimento bem rápido que não deu tempo de reação. Envolveu seus braço ao meu pescoço. Ela era forte. Me levantando do chão.
Villu: O...o...q...q.
 Tentei dizer algumas palavras mas ela apertou mais forte fazendo ficar sem ar e meu rosto vermelho.
 Lembrei das técnicas na época em que fazia judô com o Thiago e dei uma cotovelada na boca do seu estomago. Ela se contorcia de dor. Eu poderia dar o braço a torcer e sair dali. Mas não. Queria saber quem era ela e o que ela queria comigo.
xXx: LOUCA! -gritou. É, ela se recuperou rápido do golpe.
Villu: O que você quer? -a encarava com raiva, muita raiva.
xXx: Você não entendeu não né? É pra ficar longe do NeymarJúnior, LONGE.
Villu: AAAAh! -não estava com medo dela- É você que me mandou a mensagem com ameaça de morte.
xXx: Só fiquei longe dele, sua VADIA. -gritou.
Villu: VA o que? -gritei-
xXx: VA-DI-A
 Os nossos gritos afetaram as pessoas presentes lá fora, porque Anna e Nathália e mais um homem, HOMEM, chegaram ali. Mas não impediram que eu partisse pra cima daquela escrota. Muitas mulheres usam o puxão de cabelo, já eu recomendo os socos.
 Dei um soco em seu nariz fazendo-a cair. Foi ai que as meninas e, provavelmente, o segurança do bar entraram no banheiro.
Nathália: O que está acontecendo aqui?
 Nathália veio até a mim e o segurança abaixou perto da garota que ainda estava caída. A fúria pulsava nas minhas veias.
 Olhei para o segurança e ele olhava pra mim com frieza. Olhei para garota e observei o estrago que tinha fito em seu rosto. E sai dali. Sai correndo.

CONTINUA

                   plíncesas da minha vida, desculpa pelo demora viu?! Aqui está o capítulo e espero que gostem de verdade. 
AVISO: A cada 10 visualizações, por parte, tem que ter 2 comentários. Então, como vocês não tem acesso a quantas visualizações, vocês tem que fazerem a sua parte: COMENTANDO. Lamento dizer, mas se não tiver mais de 10 comentários nesse poste, excluirei a história. 
Bjs, amo voces. E TÁ CHEGAAAAAANDO! 

13 comentários:

Oi ! Vai comentar ?! Awn, que Diva !

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- Não fale mal do Blog e nem do Neymar ! Aceito Críticas construtivas. :)
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- Lembre-se : Neymar é um gostosão.